
Olá, vamos ser realistas um instante.
Estamos a falar de um tema que pode deixar algumas pessoas coradas, mas é importante: a incontinência urinária feminina.
Sim, aquelas perdas inesperadas que obrigam a correr para a casa de banho sem aviso. Não é raro, nem motivo de vergonha. E perceber os diferentes tipos de incontinência ajuda a ganhar mais controlo — da bexiga e da vida.
Tipos de incontinência urinária
Incontinência de esforço
Acontece quando há um pequeno escape ao rir, tossir, espirrar ou fazer exercício. Surge porque a pressão sobre a bexiga aumenta. É supercomum.
Incontinência de urgência (bexiga hiperativa)
É aquela vontade repentina e intensa de urinar, mesmo quando a bexiga não está cheia. Pode ser desencadeada por café, álcool ou até pelo som da água a correr.
Incontinência por transbordo
Quando a bexiga nunca esvazia totalmente e, de repente, há fugas frequentes. É como se dissesse “já não aguento mais” e libertasse um pouco sem aviso.
Incontinência mista
Uma combinação das duas primeiras: perdas ao rir ou espirrar, mas também vontade urgente de ir à casa de banho em momentos inesperados.
Incontinência funcional
Não é um problema direto da bexiga, mas sim de fatores externos — mobilidade reduzida, algumas medicações ou dificuldades cognitivas — que dificultam chegar à casa de banho a tempo.
O que fazer?
O primeiro passo é identificar o tipo de incontinência. Conversar com um médico é essencial — há várias soluções, desde exercícios para o pavimento pélvico a medicação e, nalguns casos, cirurgia.
👉 Lembra-te: ninguém está sozinho nisto. Quanto mais se fala, menos tabu se torna. Com conhecimento e apoio, é possível voltar a viver o dia a dia com confiança e sem fugas.
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